sexta-feira, 15 de julho de 2016

Flores e espinhos... Tristezas e alegrias

Por que não escrevo só sobe coisas bonitas, felizes e fofinhas? É o que sempre me pergunto. É a pergunta que me inquieta desde quando criei este espaço e passei a postar textos aqui. Será que não vivencio momentos felizes? É óbvio que sim. Ouso até a afirmar que sou feliz em quase 100% do meu tempo, mas talvez o que eu realmente precise externar e cuspir através dos dedos, em forma de texto, seja apenas a parte não tão feliz assim da vida.

 Talvez a parte mais feliz da minha vida seja tão boa que sequer precise ser descrita. Ela já é compartilhada com quem convive diariamente comigo, seja virtualmente ou fisicamente próximo. A parte feliz, zoeira e brincalhona e, às vezes, durona que adora escrever críticas sobre diversos assuntos, fica no Facebook e Instagram. Já a parte melancólica da vida, está aqui.


Sendo assim, talvez, não, não é regra, guardar a felicidade para si e os mais próximos seja o melhor a se fazer, porque ao externar a nossa tristeza, nos ambientes que julgamos seguros, chegue à alguém que esteja precisando ler aquilo e saber que não está só. É clichê? É sim, mas vida é feita de tantos, porque não posso citar apenas um?

Nenhum comentário:

Postar um comentário